sexta-feira, 27 de maio de 2011

Estudantes de SP fazem projeto para usar energia gerada pelas catracas do metrô


Nós já falamos que a relação catraca/energia não fica só na propaganda. Mas faltava um bom projeto para utilizar essa nova matriz de energia limpa. Bem, faltava. Pois já existe um projeto para utilizar a rede de catracas paulista para gerar energia elétrica!

São mais de dois milhões de pessoas, por dia, rodando as catracas do metrô. O projeto foi concebido por três alunos da Faculdade de Engenharia Industrial, a FEI, quer utilizar toda essa energia cinética, que faz a catraca rodar, para gerar eletricidade. Renato Góis Figueiredo, Lucas Rodrigues Lamas e Tatiane da Silva querem colocar geradores elétricos em cada uma das roletas da cidade.

O projeto já venceu, no ano passado, um importante concurso de iniciativas para produção de energia, o EDP University Challenge.

A ideia é ótima, mas existe um problema para o futuro:


Essas da foto são as novas catracas do metrô paulista. Elas não são “catracas”, exatamente. De qualquer forma, o governo pode facilmente colocar modelos de catraca tradicionais para incentivar a geração de energia limpa e, melhor ainda, expandir o gerador para todas as portas e catracas de locais e transportes públicos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CARTA ABERTA À SOCIEDADE EM DEFESA DA RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE SOCIOAMBIENTAL

DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ CABECEIRAS

“Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que, nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida e com as futuras gerações.”


PREÂMBULO DA CARTA DA TERRA

Nós, VOLUNTÁRIOS DO PROTOCOLO EM DEFESA DA RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE SOCIOAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ CABECEIRAS, reforçamos, enquanto habitantes da Terra, nosso compromisso com toda a vida do Planeta.

Nestes tempos em que ouvimos a todo o momento a palavra meio ambiente e sustentabilidade na mídia. Em que cientificamente já comprovamos a relação do surgimento e/ou o aumento de diversas doenças associadas ao desequilíbrio ambiental. Em que desgraças “naturais” ocorrem e matam tantos seres, humanos e não humanos. Em que a escassez da água potável é anunciada em alto e bom som... Também deveríamos avaliar o empenho da sociedade e do Poder Público em prol da resolução destes conflitos.

É tempo de assumir responsabilidades e incorporar nossos sonhos de um mundo melhor, mais justo, mais agradável de viver, para nós humanos e para todos os outros seres que compartilham conosco esta Casa que chamamos de Planeta Terra. Chegamos ao limite de nossa arrogância, ignorância, dominação e acomodação, o qual nos impõe hoje, e não amanhã, a responsabilidade de rever, transformar, reinventar nosso modo de viver. E por acreditar que, apesar da crítica situação em que nos encontramos, ainda somos capazes de sonhar, sentir e amar é que buscamos o apoio e o envolvimento de diferentes grupos formadores da sociedade para fortalecer nossa luta pela qualidade Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras.

Nossa bacia possui uma beleza particular, única. E por suas características, possui também um importante papel na conservação ambiental da região. Grande parte do seu território encontra-se em áreas de proteção de mananciais, seus municípios possuem importantes fragmentos de Mata Atlântica e fazem parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo. É importante lembrar que fazemos parte, também, da Região Metropolitana de São Paulo, e por isso temos presentes os conflitos decorrentes dessa grande aglomeração de pessoas, o que resulta em maior demanda por recursos naturais.

Esse contexto exige administrações públicas competentes, justas, com foco na sustentabilidade, para compatibilizar os interesses sociais e econômicos e a conservação das características naturais locais, importantes para a qualidade de vida dos cidadãos. Torna-se necessária também uma sociedade civil participativa, sensibilizada e fiscalizadora, que também chame para si a responsabilidade pela sustentabilidade.


Durante a construção do Protocolo em Defesa da Qualidade Socioambiental da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras foi possível diagnosticar a fragilidade ambiental e social em que se encontra nossa região. Diagnosticaram-se, inclusive em saídas a campo, os mais diversos problemas: abastecimento de água precário nas áreas mais afastadas, falta de esgotamento sanitário, disposição inadequada de resíduos sólidos, loteamentos irregulares, construções em áreas de proteção (APR, APA, APP), desmatamento de florestas, deficiência na fiscalização ambiental, falta de recursos humanos e financeiros em departamentos públicos (o que retarda o andamento de diversos processos). Problemas esses que afligem e distanciam o bem-estar e a qualidade de vida da população local, já dramaticamente desinformada e descrente do poder público.
O Protocolo é um instrumento político com bases técnicas e populares, construído de forma participativa e democrática. Possui, além do panorama atual, uma série de ações a serem colocadas em prática, divididas em cada eixo temático com metas de curto, médio e longo prazo. Pode ser uma ótima ferramenta para a gestão pública, desde que seja realmente efetivado e não visto apenas como mais um documento, engavetado e esquecido. Muitas destas propostas/ações dependem apenas de vontade política, assim como a nossa qualidade de vida de cada dia também depende de tomadas de decisão.

É neste contexto que devemos perceber nosso potencial enquanto cidadãos e cidadãs. Somos indivíduos capazes de transformar realidades. Fomos capazes de trazer estes problemas para o nosso dia a dia, mas também somos capazes de minimizá-los ou eliminá-los. Nesta carta aberta à sociedade tornamos público nosso desejo de que todos os gestores públicos dos municípios do Alto Tietê considerem o Protocolo como um instrumento de apoio à gestão e que reconheçam a legitimidade da construção participativa deste instrumento.

Chamamos todos os que sonham e que amam a vida para somar forças ao nosso grupo de voluntários, e para que, cada um dentro das suas possibilidades, também se responsabilize pelas metas elencadas naquele documento. Afinal, o Protocolo dever ser um compromisso de todos. O meio ambiente começa no meio da gente. Deixar sentir o que diz a nossa essência é deixar surgir um ser sustentável que se preocupa e exige mudanças reais, pois em cada um de nós existem sementes de amor, solidariedade e justiça. Basta semeá-las para que brotem.


Leila Maria Vendrametto

Instituto 5 Elementos - Educação para a Sustentabilidade

www.5elementos.org.br

11 3871 1944

domingo, 6 de março de 2011

Pela Escola Única do Trabalho, para muito além da educação liberal burguesa

Resenha do livro "Caminhos para transformação da Escola: reflexões desde práticas da Licenciatura em Educação do Campo", organizado por Roseli Salete Caldart, traz a crítica marxista aos paradigmas da educação brasileira

Por Cecilia Luedemann

Diante da dificuldade de identificar as diferentes propostas educacionais, os modismos ou oportunismos acadêmicos, encontramos um livro para iluminar os caminhos de educadores e pesquisadores na construção da escola dos trabalhadores. "Caminhos para transformação da Escola – reflexões desde práticas da Licenciatura em Educação do Campo", organizado por Roseli Salete Caldart (setor de educação do MST) e com artigos de Andréa Rosana Fetzner (UNIRIO), Romir Rodrigues (UFRGS) e Luiz Carlos de Freitas (Unicamp), é muito mais que uma reunião de textos sobre experiências educacionais ou estudos acadêmicos sobre a educação do campo. É um divisor de águas na crítica à escola liberal burguesa, aos seus teóricos e uma proposta concreta de construção de uma nova escola nos marcos da educação socialista. Como todas as grandes obras de referência em educação, tem como qualidades a simplicidade, a síntese e a análise crítica.

Na verdade, este livro é fruto da trajetória dos educadores, educandos e pesquisadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, com a participação de especialistas da educação comprometidos com a luta pela educação pública. Uma publicação que comemora 15 anos da heróica atividade educacional do Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária (Iterra), em 2010.

As experiências e reflexões sobre a educação desenvolvidas pelo MST tornaram-se referência para o debate educacional brasileiro, uma vez que sintetiza um esforço de superação da educação liberal burguesa. Como explica Roseli Salete Caldart, “Hoje no campo, como no conjunto da sociedade, predomina uma educação que conforma os trabalhadores a uma lógica que é de sua própria destruição: como classe, como grupo social e cultural, como humanidade.” (p.64)

Dividido em três partes, o livro trata sobre os seminários e documentos de sistematização, sobre a organização escolar e o trabalho pedagógico e as reflexões específicas sobre a Educação Básica de Nível Médio, os autores nos fazem mergulhar didaticamente nas discussões teóricas e práticas para a construção de uma escola para muito além da educação liberal burguesa, desde os documentos, as experiências concretas das escolas do campo, até as análises críticas das teorias educacionais brasileiras e a retomada das teorias marxistas no campo da educação.

Essa retomada da vertente marxista pode ser claramente identificada no artigo "A Escola Única do Trabalho: explorando os caminhos de sua construção", de Luiz Carlos Freitas. O autor explica que seus estudos sobre a pedagogia socialista desenvolvida na fértil fase da revolução russa (1917-1930) foram beneficiados com a vivência junto aos estudantes dos cursos de formação de professores das várias turmas de Licenciaturas do Campo e com a equipe pedagógica do Instituto de Educação Josué de Castro.

Este novo caminho da relação entre a teoria e a prática, revitalizou a análise marxista, esclarecendo e iluminando as teses educacionais para a educação brasileira. Antes, Freitas avisa: “O primeiro cuidado é não tentar formular um método de ensino, mas sim um procedimento orientador da ação do coletivo da escola.(...) A escola tem que ser vista, necessariamente, na perspectiva do trabalho coletivo entre educadores (incluído aqui os gestores) e estudantes , de caráter democrático participativo. Retira-se, portanto, o foco do educador, isolado em uma ponta, e do estudante isolado na outra, administrados por um poder superior. Complementarmente, a escola se abre para a relação com outras agências sociais existentes em seu entorno.” (p. 164)

Freitas retoma o conceito de escola e de sala de aula como construções históricas, mostra o avanço do acesso dos trabalhadores, mas denuncia que “(...) boa parte da classe trabalhadora continua sem aprender, relegada a trilhas de progressão cuja função é produzir a não aprendizagem.” (P.156) Por outro lado, mostra que a escola burguesa também tem uma outra função para a classe trabalhadora: “(...) aprendem-se relações de subordinação no processo de gestão escolar; aprendem-se relações de submissão na sala de aula.” (p.156) E mostra que, embora existam profissionais da educação comprometidos e progressistas, “a formação da juventude da classe trabalhadora não pode ser reduzido à dimensão da luta possível no presente.

Tal projeto necessita considerar a experiência acumulada pela classe trabalhadora em sua caminhada mundial por revolucionar as relações sociais vigentes e ter horizontes mais amplos, a partir dos quais possamos orientar nossa luta presente.” (p.157)

Nessa perspectiva de um projeto histórico, Freitas mostra a importância dos movimentos sociais para a superação da educação liberal burguesa e realizar a tarefa histórica que libertará a educação das travas do capital, citando Pistrak (2009): “É fundamental abrir as portas da escola para a vida.” E o conceito de Escola Única do Trabalho se traduz para “atividade humana construtora do mundo e de si mesmo, como vida, fundamento.”

Freitas explicita o debate educacional brasileiro sobre o tema do trabalho, citando as contribuições e limites da análise de Saviani:

“A formulação de Saviani (Saviani, 2009, pp.63-65) propondo que se parta da prática social para retornar à prática social para retornar à prática social em um outro nível de compreensão, tem sido útil para marcar a relação do processo educativo com a prática social, ou seja, com a vida – embora o autor não dê tal ênfase à sua formulação. Porém, esta proposição tem produzido enfoques limitados quando se trata de pensar o processo pedagógico real. Creio que o fato de ter partido de uma comparação, ainda que crítica, com a estrutura própria de outras teorias pedagógicas burguesas (chamadas de tradicional e Nova) (Saviani, 2009, p.63) pode ter influenciado a formulação pois a forma escolar atual emerge intacta na proposição, sugerindo um caminho por dentro da atual forma escola entre estes dois momentos (prática social inicial e prática social final) – ou seja, um terceiro momento em que a escola não estaria mais na prática e operaria internamente a apropriação do conhecimento, sua incorporação, preparando o estudante para, depois, debruçar-se novamente sobre a prática final, em seu retorno a ela.” (p.160)

O debate de Freitas com a pedagogia histórico-crítica, colocado já em 1996, avança também com Libaneo e Gasparin:

“Estimo, portanto, que o problema está na própria matriz teórica da pedagogia histórico-crítica, a qual circunscreve as tentativas de gerar uma metodologia alternativa ao âmbito da forma escolar atual. Perde, então, sua característica materialista ao deixar a materialidade da vida do lado de fora da escola, sendo esta, dentro da escola, apenas objeto de ‘conversa’ entre professor e aluno, como propõe agora Gasparin.(...) Parafraseando Pistrak (Freitas, 2009) poderíamos dizer que o que se propõe é uma “prática social sentada” no interior das salas de aula das nossas escolas. Talvez este seja o limite das nossas escolas, mas não pode ser o limite da nossa teoria.”(p.163)

A noção de complexo de estudo também é retirada do campo de sombras para ser debatido à luz das práticas escolares, com base nos estudos de Moisey Pistrak, Celestin Freinet, Isabela Camini e Roseli Caldart: “A noção de complexo de estudo é uma tentativa de superar o conteúdo verbalista da escola clássica, a partir do olhar do materialismo histórico-dialético, rompendo com a visão dicotômica entre teoria e prática (o que se obtém a partir do trabalho socialmente útil no complexo).” (p. 165) E segue uma série de propostas inovadoras no campo da educação marxista, mas já discutidas e experimentadas na educação brasileira, especialmente pelos educadores e educandos do MST.

Referência bibliográfica:

CALDART, Roseli Salete (org.) Caminhos para a transformação da Escola. Reflexões desde práticas da Licenciatura em Educação do Campo. São Paulo : Expressão Popular, 2010. 248 p.

“Revolução árabe” anuncia novas tragédias

A grande incógnita é saber qual força política vai liderar o processo de mudanças, se grupos nacionalistas ou islâmicos.

Por José Arbex Jr.

A revolução árabe” começou a ser deflagrada em 17 de dezembro, por um singular mas trágico incidente: Mohammed Bouazizi, 25 anos, vendedor ambulante de hortaliças, ao ter as suas mercadorias apreendidas pela polícia (cena, aliás, bastante comum em São Paulo, Rio de Janeiro e outras capitais brasileiras), foi levado ao desespero e imolou-se em fogo, na localidade de Sidi Buzid (perto de Túnis). O auto sacrifício incendiou o país: manifestações de revolta na capital, cidades e vilarejos derrubaram o ditador Zine Ben Ali (no poder desde novembro de 1987), expulso finalmente da Tunísia em 14 de janeiro. Foi o sinal para que grandiosas manifestações eclodissem sem aviso na Argélia, na Jordânia, no Iêmen e, sobretudo, no Egito. Centenas de milhares de jovens, trabalhadores e trabalhadoras, donas de casa, intelectuais, artistas e pequenos comerciantes saíram às ruas contra odiosas ditaduras e monarquias. Em 1 de fevereiro, no Cairo, Alexandria e outras cidades, pelo menos 1 milhão exigiram a renúncia imediata de Ho ni Mubarak, há três décadas um servo fiel das determinações da Casa Branca. O espectro da revolta sacode o Oriente Médio e o norte da África e cria imensas indagações sobre os novos cenários geopolítico, econômico e financeiro do mundo contemporâneo.

À primeira vista, o grandioso tsunami árabe é inexplicável. Assume a aparência de um evento fortuito, que tenderá a desaparecer com a mesma rapidez com que eclodiu. Nada poderia ser mais equivocado. Se o sacrifício de um jovem ambulante é capaz de incendiar uma região inteira do planeta, isso se deve a determinações profundas, inconscientes, muitas vezes invisíveis, mas que se combinam de forma explosiva e imprevisível em determinados momentos históricos. Ninguém controla ou domestica a história, diria grande revolucionária polonesa Rosa Luxemburgo, cujas análises sobre a Revolução Russa oferecem a chave para entender o que acontece hoje no Oriente Médio. Quem diria, até o final de novembro de 2001, que, em menos de quinze dias, uma multidão enfurecida, incluindo senhoras de classe média, muito bem vestidas, saquearia supermercados e bancos em Buenos Aires, e expulsaria os inquilinos eleitos da Casa Rosada? Ou quem afirmaria, em outubro de 1989, que em 9 de novembro cairia o Muro de Berlim? Os manifestantes rabes, principalmente os jovens, não reclamam apenas reformas econômicas. Manifestam uma revolta incontrolável contra regimes que, durante décadas, oprimiram, torturaram, perseguiram, assassinaram os seus opositores, além de terem devotado uma submissão canina a um sistema imperialista que construiu um imenso edifício de preconceito, ódio e segregação ao mundo árabe e islâmico.



Para ler a reportagem completa e outras matérias confira edição de fevereiro da revista Caros Amigos, já nas bancas, ou clique aqui e compre a versão digital da Caros Amigos.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cenas fortes: Motorista atropela ciclistas do movimento Massa Crítica.

O fato ocorreu na sexta feira passada, dia 25 na Cidade Baixa em Porto Alegre quando o grupo de cilistas Massa Crítica vivenciou um ato de violência gratuita e desnecessária quando um motorista irritado decidiu avançar contra os manifestantes.

O grupo de ciclistas se reúne toda última sexta feira do Mês para pedalar em protesto a agressividade do trânsito urbano, mas depois do incidente os organizadores tem sido criticados por não comunicarem as autoridades responsáveis sobre o movimento que causou tumulto no transito e deixou vários motoritas irritados.

Mais informações:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Geral&newsID=a3221536.htm

http://noticias.terra.com.br/brasil/transito/noticias/0,,OI4964256-EI998,00-Delegado+critica+movimento+de+ciclistas+atropelados+no+RS.html

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011